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domingo, 1 de junho de 2014

"Uma Estrelinha a brilhar no Céu"

Tenho a consciência que este vai ser um longo post desculpem, mas não consigo colocá-lo mais pequeno, por todos os aspectos e principalmente pelo post que vai ser :(

" Mais uma estrelinha a brilhar no Céu",
"Neste caso Muitas Estrelinhas"

Amigas este é um separador que eu decidi colocar neste meu blog, será um cantinho em que farei uma homenagem a todos, mas todos mesmo, os animaizinhos que tive ao longo destes meus 46 anos.
Já tive muitos, pois desde miúda que sempre vivi rodeada de animais de toda a espécie e por todo o lado, desde a casa dos meus avós que era colada à nossa como qualquer casa vizinha (como se diz no Alentejo paredes meias com a minha casa), assim como na nossa casa.

Não sei os pensamentos de cada um, isso é sagrado e pessoal e respeito isso.
 Mas eu, pessoalmente Creio e Acredito que Deus lá no Céu tem um cantinho muito especial para onde vão os nossos patudinhos e demais animais , por isso tenho em dizer que é mais uma estrelinha no Céu.
Podem-me chamar maluca, mas hoje acordei assim e como acabou de fazer anos ( já são 6 aninhos) que foi mais uma estrelinha para o céu de mais um dos meus bichinhos aqui fico sempre muito triste, mas infelizmente o tempo para eles também acaba, apesar de não querermos.
Resta-me o consolo que os amamos muito, acarinhamos e tudo fazemos para eles serem felizes.
Então por ele aqui identificado neste post e por todos os outros que tive este post é para eles. Não tenho foto de todos e possivelmente irei esquecer alguns pois já me acompanham desde pequenininha, irei recordar alguns nomes.

Este será um post que irá sendo modificado ao longo dos anos, só espero não ser tão prestes, pois já tenho a minha conta bem grande :( :( :(

Alguns dos meus patudinhos que passaram ao longo da minha vida, incluindo aqui o Macho que o meu avô tinha havia mais mas só me lembro deste e de um canário que nós tinhamos e que partiu no dia em que fiz 9 aninhos e uma gatinha linda toda branquinha (não me lembro o nome :( eu era pequenina, lembro-me que parecia uma bolinha de algodão de tão branca que era) havia também um cãozinho preto e branco eu era tão pequena que também não me lembro o nome ( nós moramos numa ponta da vila, o meu pai ia trabalhar sempre na motorizada, pois este cãozinho de uma ponta à outra ele sentia o barulho da motorizada do meu pai e começava todo numa euforia para ir ter com ele, nós sabíamos logo que o meu pai vinha aí. Naquele dia, foi mais um dia igual a tantos outros, a única e grande diferença é que este cãozinho não veio a acompanhar o meu pai, porque alguém o atropelou :( :(  (este momento está a ser difícil amigas de recordar, eu era tão pequena mas lembro-me de chorar muito, tal como está a acontecer agora, mas enfim...ele não merecia terminar a vida desta maneira tão bruta que um estúpido qualquer lhe fez e nunca chegámos a saber quem foi ) )   além de muitos outros que já não me lembro ficam estes por aqui (......

A minha Miúda - (esta cadelinha era demais (e tão linda), eu e a minha irmã chegámos a apanhar por causa dela, vocês querem saber porquê?

Pois vejam vocês a minha mãe fazia a árvore de Natal e na altura em que nós éramos pequeninas ( não sei se, se lembram havia uns carrinhos, joaninhas, ratinhos de chocolate e nós preenchíamos o vaso com eles (já que a árvore era natural, colocávamos o musgo a tapar a terra e os carrinhos por cima)). Esta atrevida ia comer os chocolates que estavam pendurados, mas fazia o serviço tão bem feitinho que deixava as pratas penduradas, um dia a minha mãe apercebeu-se que as pratas estavam vazias e queria saber qual de nós tinha sido. Como ambas dizíamos que não fomos, apanhámos as duas (dizia a minha mãe:                 Compramos os chocolates para vocês comerem quando desmancharem a árvore já os estão a comer, quando acbarem já não têm mais (na minha casa os meus filhos a seguir ao Natal é que costumam todos os dias tirar um para cada um, desde pequeninos que os habituei a isso, se acabarem acabam, caso contrário os restantes também só comem depois de desmanchar a árvore). A diferença é que nós agora colocamos muitos e na nossa altura era uns quantos só. Porque os meus pais não podiam mas mesmo assim compravam alguns e era fácil dar pela falta) voltando...
quando ela a Miúda acabou com os pendurados a quais foi a seguir ..... claro está :) aos do vaso.
 E só soubemos que era a miúda porque um dia a minha mãe viu-a passar com o carrinho na boca, porque estes ela já levava para fora de casa, os outros não podia, neh!!!
Lá teve a minha mãe que tirar os chocolates do vaso, porque senão nesse ano não tínhamos chocolates, mas ela ainda nos comprou uns sininhos e bolas porque nós éramos umas gulosas e não tínhamos culpa da cadelinha os ter comido  :) 

 Muito triste o que aconteceu à Miúda ela engravidou (ela nunca ficava em casa, ficava no quintal) entrou em trabalho de parto durante a noite, a minha mãe não se apercebeu, houve um cãozinho que não conseguiu nascer, e ela partiu assim num momento doloroso sem nos despedirmos dela nem a poderem ajudar :( :( :(  Não merecia este fim tão triste )

O  Jacki  - ( Um cão que o meu avô tinha no quintal um Cão Perdigueiro todo castanho e Lindo)

A minha Tirana  - ( Também era nossa, uma Cadela Loba toda cinzenta clara com algumas manchas brancas, era tão Linda)

 O meu Atreve-te - (Este era meu, era filho da Tirana e do Jacki saiu preto, não soubemos porque raio foi porque o pai era castanho e a mãe cinzenta ??? mas era tão Lindo com a barriga branca  (ainda hoje sempre que falo nele... desato a chorar e agora não está a ser excepção, não o pude ver crescer, foi muito triste eu costumo dizer que foi ele que se suicidou por saudades nossas  porque deixou de comer até partir e nós nada podermos fazer) ele era um cão muito grande claro devido aos progenitores dele, mas muito meiguinho para nós eu dava-lhe comer na minha mão e ele vinha comer nela, uvas então era um GULOSO e os meus pais achavam piada eu ir com as uvas na palma da mão e ele vinha comê-las, estava acorrentado sim, uma corrente muito forte, (ele e a mãe dele a Tirana foram os únicos animaizinhos que tivémos presos), fora do quintal  porque como era tão grande os meus pais tinham medo de ele fazer mal a alguém, mas ele não era mau amigas, mas nós apercebiamo-nos que havia um vizinho que ele não gostava (nunca soubemos porquê, mas garanto-vos e que Deus me perdoe, eu própria também nunca mais pude ver o homem à frente. Morava ao nosso lado mas nunca mais nem os Bons Dias lhe foram ditos).
Então o meu Atreve-te nós sabíamos logo quando ele (esse homem) estava a passar por ali porque o cão jogava-se com uma força, não fosse a corrente ser tão forte e ele arrancava-a do chão onde estava presa, tal era a força com que se jogava, ele tinha muito espaço  para circular porque a corrente andava em todo o comprimento da parede, nós íamos acalmá-lo mas nesta altura tinha vezes que era difícil mas lá conseguíamos.
Houve uma vez nós não estávamos em casa para o acalmar, tínhamos ido lavar à ribeira e esse homem diz que ele se atirou a ele, foi a palavra dele contra a dos meus pais que não se aperceberam de nada, (pois o homem nem ferido estava e se tivesse havido alguma coisa, não era só ferido que ele ficava...) mas ele deu parte à guarda e os meus pais tiveram de dar o meu cãozinho, o meu Atreve-te para um senhor amigo, que tinha uma quinta e sabíamos que ele ia ser bem tratado, chorei, chorei muito, mas os meus pais e o senhor disseram: (mas vais estar sempre a vê-lo vais lá quando quiseres (essa quinta era perto de um poço onde nós íamos buscar a água para beber (ainda agora nesta Páscoa passei  por lá e me recordei destes momentos tão dolorosos tinha eu para aí uns 8-9 anos nessa altura, hoje penso não sei se foi a melhor ideia ele ter ido para ali, porque nos estava sempre a rever)) acontece que sempre que íamos ao poço ele o meu Atreve-te pressentia-nos começava logo a ladrar ainda íamos no cimo da vereda e faltava bastante para chegar lá, mas ele não desistia era até chegarmos lá, eu ía-me colocar ao portão da quinta e o meu Atreve-te vinha sempre ter comigo, o sr tinha posto uma corrente corridia em que ele andava por ali como se estivesse solto mas sem estar, eu fazia-lhe festinhas era tão bom...
 Até que um dia o sr disse ao meu pai que ele não andava a comer, não estava doente, mas não comia, nós passávamos lá e ele agia normalmente connosco, mas continuava a não comer. Isto foi continuado até suceder o que não devia acontecer, foi horrível quando soubemos :( :( :(

Aí o eu dizer amigas que ele se suicidou, mas se foi isso que aconteceu sofreu muito e eu tão  pequena não tinha a noção, só sabia a dor que tinha por ele estar longe de mim.
 Fiz o que não se deve fazer, eu miúda amaldiçoei (palavra tão feia mas não sei dizer de outra maneira) o homem, nunca mais lhe dirigi fala nem olhava para ele quando passava perto dele. E ainda foi uns aninhos bons, porque eu saí da minha casa com 15 anos e ele ainda era vivo.
Que Deus me perdoe se é pecado, mas já eu estava por cá soube que ele tinha morrido e não tive pena nenhuma e aqui já não era propriamente uma miúda já tinha uns 18 anos, mas também hoje com a idade que tenho não a sinto, porque não se faz, isto foi mesmo maldade.

A minha Borboleta - ( Uma cadelinha tão pequenina ( depois do que sucedeu ao meu Atreve-te os meus pais disseram que já não iam querer mais cães grandes então o meu pai trazia os de raça pequena) e tão Linda, esta sim foi uma felizarda porque já ficava dentro de casa de dia e de noite e sempre muito apaparicada.

A minha Estrelinha - ( Mais uma cadelinha LINDA e tão pequenina, ainda era mais pequenina que a minha  Borboleta, que também estava sempre em casa mas, também teve a sua aventura. FOGE era impossível mas todos os nossos bichinhos tinha de haver alguma coisa...
 andava eu e a minha mãe a estender roupa na rua (nós lá no Alentejo temos as cordas por detrás dos quintais) e só quando nós estávamos na rua é que a Estrelinha saía de casa, mesmo assim ela aventurou-se e nós não se apercebemos,  chamámo-la e como a ouvimos ladrar pensámos está em casa.
Entrámos então em casa mas ela não veio ter connosco quando a chamávamos, que estranho pensávamos ..... voltámos à rua, eu a minha irmã e a nossa mãe a chamá-la na rua ela respondia ladrava muito, mesmo um ladrar via-se de aflição.

Era comum (e ainda o é) nas nossas traseiras do quintal acamparem carroças com pessoas de raça cigana mas nós nunca suspeitámos que a tivessem, porque eles ás vezes batiam ás portas a pedir qualquer coisa e era comum se lhes dar, mas o ladrar dela levou-nos até eles, nós miúdas a chamar Estrelinha, Estrelinha e ela a responder e eles a dizerem à minha mãe que não tinham visto cadelinha nenhuma.
Nós já chorávamos porque eles estavam a embalar as coisas para se irem embora e a iam levar, a minha mãe sem poder fazer nada porque eles continuavam-lhe a dizer que não a tinham, o meu pai que não chegava do trabalho para ser ele a tratar do assunto, Vocês não imaginam a aflição de todas nós, ali ao portão à espera do meu pai e a ver o desenvolvimento deles a arrumar as coisas.
Por fim o meu pai chegou nós contámos-lhe e ele foi ter com eles, continuavam a negar, o meu pai disse-nos" Vá chamem-na lá" claro que assim que nós a chamámos ela começou-nos logo a responder e depois de uma troca de palavras um bocado azedas entre eles e o meu pai, lá se decidiram que tinham um cãozinho que tinham encontrado mas que não sabiam que era o nosso.......
É que realmente era muito difícil de perceber, depois de toda a cena que se tinha passado, não é!!!)

O meu Pantufa - ( aqui neste post falo dele, deste meu gatinho que tive de dar porque se atirava ao meu filho quando ele era bebé, eu não tinha como o fechar para ele não se chegar ao bebé, ( custou-me muito a dá-lo, porque tinhamo-lo criado a biberon porque ainda não sabia comer, pois ainda mamava e a dona da mãe deles queria-os colocar a dormir porque a gatinha apareceu em casa com 6 gatinhos, custou sim, mas também me custava ver o bebé arranhado e com receio do pior tive de tomar esta decisão), mas que depois infelizmente fiquei a saber que fugiu de casa da pessoa na altura do cio ela não o tinha castrado ele acabou sendo atropelado :( :(  é caso  para pensar... será que fiz bem em o ter salvo em bebé?
               
Pois senti e sinto agora enquanto estou a  escrever que praticamente o atirei para a morte, aqui tinha outro peso na balança e apesar de gostar muito de animais este era um peso muito mais forte ainda :(  e esta será uma resposta que nunca poderei saber infelizmente :(  )

O meu Fofinho - ( Este um Lindo coelhinho que veio para nossa casa e que era irmão do meu Bolinhas, mas muito diferente, apesar de ser a mesma raça Angorá ele não era tão peludo, o pelo era muito Fofinho (aí o nome que lhe demos) mas parecia um coelho normal, (isto porque a mãe era uma coelhinha sem raça especifica e o pai é que era da raça Angorá, coincidência os meus dois coelhinhos saiu um a cada um dos progenitores.
Também tinha os olhos vermelhos, mas tinha as orelhitas maiores, não tenho foto dele, porque esteve tão pouco tempo aqui em casa, causou uma felicidade tão grande aos meus filhos, mas partiu tão rápido, aí o eu ter comprado outro irmão dele, que foi o meu Bolinhas, a minha filha era tão pequenininha na altura quando deu pela falta dele, nós dissemos que ele estava doente e que tinha ido ao médico, mas quando o Bolinhas chegou ela andava sempre a dizer "porque é que ele tá assim (fazia o gesto de cabeça maior com as mãozitas dela na cara dela) tem pelos" nós dizíamos que tinha sido dos medicamentos, só há pouco tempo ela soube disto).
  
O meu Bolinhas - ( O meu Querido e Lindo coelhinho de raça Angorá este vocês já conhecem a  história dele, ainda mais está farta de ser aqui mencionada hoje não é !!!)


O meu Yoshi - ( O meu Lindão este meu Querido gatinho que veio com tanta alegria e que partiu tão cedo :( vocês também já conhecem a história dele, uma história também ela muito triste :( )


O meu Bono - ( Chamem-me doida, mas este era o nome que eu chamava a este meu passarinho, já tive  muitos e tenho mais mas foi o único a quem eu dei um nome, por nada em especial e depois o facto de ver o sofrimento dele também me marcou. Já tive mais passarinhos que já partiram, assim como tenho mais uns quantos nas gaiolas, mas este era o Bono (não sei se o verdadeiro Bono iria gostar de saber que dei o nome dele a um passarinho. Mas tal como eu ADORO ouvir um Bono cantar também ADORAVA ouvir o outro, apesar de serem músicas diferentes).



"Amigas este foi um post acompanhado de muitas lágrimas, muita dor mas com muito amor ao recordar todos estes meus Lindos patudinhos que eu adorava e que eu vi crescer, uns mais anos que outros, mas todos eles de maneiras diferentes têm um lugar muito especial no meu coração."



Eu coloquei este enorme post, eu sei e compreendo que é chato e muitas pessoas se vão cansar, mas só o viu quem quis e quem teve a coragem de ir até ao fim. Se você que está nesse lado foi uma destas pessoas, é porque gosta de animais e os respeita, e apesar de não conhecer estes meus não desistiu e chegou aqui ao fim.
Deixo aqui um beijinho muito especial para si e um Grande Obrigado em nome de todas estas minhas Estrelinhas.
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1 comentário:

Ana disse...

Adorei este post, temos dois cães que fazem parte da família, por isso compreendo bem, têm por nós um amor incondicional. E eu não tive animais em criança, até tinha imenso medo de cães, a minha filha acabou por me "obrigar", pois ela adorava, então trouxe um cachorro para casa da quinta de uma amiga...e eu não consegui resistir-lhe, era tão fofinho, apesar de vir cheio de pulgas. Valeu a pena, perdi o medo e somos mais felizes com eles.
Beijinhos
Ana